quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Que tipo de mãe eu sou?



Eu falo pra quem quizer ouvir, se eu soubesse que ser mãe era tão bom, tinha providenciado o herdeiro bem antes, rs!

As transformações começam no momento da confirmação da gravidez, as transformações do corpo, do humor, das emoções e da alma.
Você é empurrada pro meio do tufão Katrina, por mais que aja informações á sua disposição que apenas num clique do mouse o mundo se abre pra você, vivenciar essa fase é como entrar numa sala escura de olhos vendados.
Você é bombardeada de informações que vem das mais inusitadas fontes, família, vizinhas, amigas, colegas de trabalho, a desconhecida do ônibus, a vendedora de pastel....
Você ouve o que deu certo pra uma, o que foi bom pra outra, o que você deve comprar pro enxoval, o que é desnecessário, que parto é melhor, e por aí vai, e vai longe!

Você também é massacrada de perguntas, sobre qual nome você escolheu, se já pensou no tipo de parto, se vai colocar na creche quando tiver que voltar a trabalhar.... Peraí, mal a ficha de "estar grávida" caiu, e já tenho que pensar em tudo isso?

Muitas vezes me senti sufocada, e ainda em certas situações continuo me sentindo.

Cada qual do seu jeito, cada qual no seu tempo de digerir as mudanças.
E eu particularmente sou a do tipo que degusta devargar, bem devagarzinho, tenho aversão á ter que se adaptar em viver na velocidade da luz.
Sou simpatizante da época em pra se ter um bom molho de tomate, eles eram cortados um a um e esquecidos por horas na panela em fogo baixo.

Nunca cuidei de criança, nem pegar um bebezinho eu pegava, morro de medo, parece que vai quebrar de tão frágil que é.
E por isso as pessoas sempre me perguntavam "- E quando você tiver que pegar seu filho?".
Oras, será "meu " filho, eu vou pegar porque ele é meu, é um pedaço de mim nas minha mãos.
E foi assim que aconteceu, Davi nasceu e eu o segurei, claro que sem muito jeito, mais o peguei sem medo.
Aprendi a trocar fraldas, aprendi á dar banho, tudo devagar e com muito cuidado e zelo.
Segui conselhos que achei coerentes, como também descartei outros que achei não ser necessários.

Pesquiso, pergunto, me informo, sigo meu instinto, e faço tudo aquilo que está dentro das minhas possibilidades e de acordo com os valores que quero passar á ele.

Esse é meu momento, momento de descobrir um novo mundo, e de me descobrir.

Se tenho referências?
Claro, e quem não tem? Quem muitas vezes não se pega fazendo a mesma coisa que as nossas mães faziam?
Mais eu tenho o meu prório jeito, as minhas próprias manias e preocupações, eu sou eu.

Se faço certo, ou se faço assado? Não sei, você sabe?

Eu quero mais é descobrir!

Posso?
Comentários
5 Comentários

5 comentários:

Angi disse...

Eu tb, e adoro!
Nos reinventamos todos os dias, e nos vemos iguais as nossas mães também!
Eu quero mais um filho assim que der...rs
Beijocas

Rose Misceno disse...

Adorei o post!!! Fiz um que seria a resposta pra sua pergunta: "Sou a mãe que posso ser!"
Também não curtia pegar criança no colo e passei quinze anos com o maridão sem pensar em BB...mudei de idéia e um mundo maravilhoso nasceu! Com ela tenho Vida de M@ejestade, mas nem tudo é fácil, mas sempre repito, amo muito minha nada mole vida de mãe!!

Beijão.

Voltarei sempre. =)

Rose Misceno disse...

#vouconfessarque chorei com essa citação:
"É como se eu tivesse esperado toda vida pra te embalar"
Bateu forte em mim!

=)

Dayane disse...

Oi Susan, tambem sou mãe de um pitico de gente e tava aqui curiando teu blog. Nada melhor que seguir nossos instintos, mãe nao precisa de curso preparatório, a gente aprende maternando. Beijos

Sarah disse...

Oi Susan! Vim agradecer sua visita e seus comentários lá no Mãe do Bento e conhecer você! Que lindo seu blog, adorei!
E gostei muito desse post também, estamos sempre aprendendo na maternidade, né... Temos sim algumas referências, alguns modelos, mas é na prática que o bicho pega né não?
Vou dar uma xeretada por aqui pra conhecer vc e seu pitico!
bjos!

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